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2 de mai. de 2013

A velhice de Leonardo Boff

Henri Matisse, 1939. foto de Gyula Halasz

Ao completar 70 anos, Boff escreveu um texto intitulado Oficialmente velho, no qual comenta o que é a velhice:

[...] A velhice é a última etapa do crescimento humano. Nós nascemos inteiros. Mas nunca estamos prontos. Temos que completar nosso nascimento ao construir a existência, ao abrir caminhos, ao superar dificuldades e ao moldar o nosso destino.

Estamos sempre em gênese. Começamos a nascer, vamos nascendo em prestações ao longo da vida até acabar de nascer. Então entramos no silêncio. E morremos.

A velhice é a última chance que a vida nos oferece para acabar de crescer, madurar e finalmente terminar de nascer. (...) A velhice é uma exigência do homem interior. 

Que é o homem interior? É o nosso eu profundo, o nosso modo singular de ser e de agir, a nossa marca registrada, a nossa identidade mais radical. Esta identidade devemos encará-la face a face.

BOFF, Leonardo. Oficialmente velho. 2008. Disponível em:

João Fasolino (1987, Rio de Janeiro)