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27 de jun. de 2020

Por que é importante aprender a cozinhar? Clarice Reichstul




Quando eu era criança, ia à casa da minha avó uma vez por semana. Comíamos sempre a mesma comida: frango assado, cogumelos refogados, batata na manteiga e, de sobremesa, strudel de maçã (um tipo de torta) com creme de leite.
De vez em quando, tinha um peixe frito, mas o forte mesmo era esse menu descrito aí. Nunca mais comi cogumelos refogados como os da casa da minha avó, mas esses momentos que passávamos por lá são inesquecíveis (talvez porque ela deixava a gente tomar guaraná, e a minha mãe não).
Eu aprendi a cozinhar com minha avó. Primeiro foram biscoitinhos amanteigados. Ela fazia a massa e a gente ficava cortando com os cortadores de estrela. Depois foi um estrogonofe de peixe, que ela havia ensinado ao meu pai, quando ele era pequeno.
Na época, ele precisou de uma receita para uma competição de culinária no grupo de escotismo (passou anos reclamando por ter ficado em segundo lugar). O que eu não percebia naquele momento e só fui reconhecer adulta é o quanto aprender a cozinhar é libertador.
Libertador porque não dependemos de outros para ter a nossa comida, porque eu não tenho medo de receita nenhuma e porque, quando fui morar sozinha, não passei pelo aperto de comer miojo todos os dias. Eu já sabia fritar um ovo e fazer arroz. O básico.
A formação de indivíduos independentes se faz de diversas maneiras, algumas bem comuns, como pela cozinha. Como diria a mestra Nina Horta, cozinhar é um modo de se ligar.

23 de jun. de 2015

Cardamomo-verdadeiro (Elettaria cardamomum)











Cardamomo-verdadeiro
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Zingiberales
Família: Zingiberaceae
Género: Elettaria
Espécie: E. cardamomum
Nome binomial
Elettaria cardamomum (L.) Maton
O Cardamomo é uma planta cujo nome científico é Elettaria cardamomum. Originário da Índia, o cardamomo chegou à Europa com as rotas das caravanas e seguiu com os vikings de Constantinopla à Escandinávia onde é popular.
A planta é da família do gengibre, com folhas grandes, flores brancas e frutos secos de cor esverdeada ou branca contendo sementes negras e aromáticas de sabor picante, que podem ser transformadas em pó ou em óleo.
Tem propriedades anti-sépticas, digestivas, diuréticas, expectorantes e laxantes.1 Não deve ser consumido em altas doses, pois pode provocar vômitos.
Usos culinários
As sementes de cardamomo são consumidas no café nos países árabes ("Arabian coffee"). Na Índia, no Líbano, na Síria, nos países do Golfo (baharat) e na Etiópia (berbere) é um componente essencial de misturas de especiarias. Também é aproveitado para aromatizar pães, carnes, pastéis, pudins, doces, salada de frutas, sorvetes, embutidos e licores. Fica bom ainda em maçãs assadas, peras escalfadas, entre outros. Combina em marinada e no vinho. Também em picles e no arenque em conserva.
Sementes
As vagens contém, cada uma, entre 15 a 20 pequenas sementes pretas ou marrom-escuras e viscosas. As vagens inteiras, levemente partidas, são usadas como tempero em arroz, ensopados e carnes refogadas lentamente. As sementes podem ser fritas ou tostadas e moídas antes de adicionadas ao alimento.
A semente do cardamomo serve bem com alcaravia, pimenta-malagueta, canela, cravo-da-índia, café, coentro, cominho, gengibre, paprica, pimenta-do-reino, açafrão e iogurte.2
Referências
NORMAN, Jill. Ervas & especiarias.  São Paulo. Publifolha, 2012. p. 194-197.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

João Fasolino (1987, Rio de Janeiro)