16 de set. de 2012

Guapuruvu, garapuvu, guapiruvu, garapivu, guaburuvu, ficheira, bacurubu, badarra, bacuruva,birosca, faveira, pau-de-vintém, pataqueira, pau-de-tamanco ou umbela







Divisão: Magnoliophyta. Classe: Magnoliopsida, Ordem: Fabales
Família: Fabaceae Subfamília: Caesalpinioideae
Género: Schizolobium
Espécie: S. parahyba  N ome binomial Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake 1919
Sinónimos: Caesalpinia parahyba (Vell.) Allemão; Cassia parahyba Vell. (basiônimo); Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke, Schizolobium excelsum Vogel, Schizolobium glutinosum Tul., Schizolobium kellermanii Pittier
O guapuruvu (Schizolobium parahyba)  é uma árvore da família das fabáceas, notável pela sua velocidade de crescimento que pode atingir 3 metros por ano. A árvore é também conhecida comoguarapuvu, garapuvu, guapiruvu, garapivu, guaburuvu, ficheira, bacurubu, badarra, bacuruva,birosca, faveira, pau-de-vintém, pataqueira, pau-de-tamanco ou umbela. Foi inicialmente descrita por J. M. C. Vellozo em 1825 sob o nome de Cassia parahyba.
É a árvore símbolo de Florianópolis, capital de Santa Catarina.
Características: Árvore de 20 a 30 metros de altura, 60 a 80 centímetros de diâmetro na altura do peito.
Flores grandes, vistosas, amarelas. Tronco elegante, majestoso, reto, alto e cilíndrico, casca quase lisa, de cor cinzenta muito característica. Floresce durante os meses de outubro, novembro e dezembro.
Folhas compostas bipinadas de 80 a 100 cm de comprimento com 30 a 50 pinas opostas. Quarenta a sessenta folíolos por pina, de dois a três cm de comprimento.
Planta decídua, heliófita, pioneira e seletiva higrófita, exclusiva da mata atlântica. Dispersão irregular e descontínua, prefere matas abertas e capoeiras, muito rara na floresta primária densa. Floresce a partir de agosto até outubro, após a queda da folhagem. Os frutos amadurecem de abril a julho. Guapuruvu é o simbolo da vale do Paraiba.
Nativa do Brasil, Bolívia, Paraguai, Venezuela, Equador, Panamá, Nicarágua, Honduras, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Belize e México. No Brasil ocorre da Bahia até Santa Catarina na floresta pluvial da encosta atlântica.
A madeira do guapuruvu é pouco resistente, mas presta-se à confecção de embarcações tipo canoas exatamente pela leveza e facilidade de entalhe.
A madeira é muito leve, com a densidade de 0,32 g/cm cúbico. Indicada para miolo de painéís e portas, brinquedos, saltos de sapato, formas de concreto, compensados e caixotaria.
Suas sementes e folhas foram estudadas quanto a sua ação contra os efeitos lesivos de acidentes ofídicos por um grupo de pesquisa da Universidade Federal de Uberlândia. Esses estudos se iniciaram com o interesse da pesquisadora Mirian M. Mendes em avaliar o real potencial dessa planta que é utilizada por moradores da zona rual no Triângulo Mineiro - MG. Também são usadas no artesanato tradicional para colares e botões.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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