14 de set. de 2013

O meu olhar azul como o céu Alberto Caeiro (Heterônimo de Fernando Pessoa)

Matisse - Dança 

O meu olhar azul como o céu 
É calmo como a água ao sol. 
É assim, azul e calmo, 
Porque não interroga nem se espanta ...

Azul / blue / blau / bleu / blu / blå / синий / 青 / biru / 蓝色 / أزرق / בלוי / नीला

A produção de pigmentos artificiais de azul tem sido um desafio constante na história da humanidade: pela dificuldade de encontrá-lo, o azul foi considerado uma cor destinada a temas nobres. Vermelho, preto e branco dominaram quase todas as representações artísticas até o início da Idade Média devido à facilidade com que as tintas podiam ser fabricadas, em comparação com a dificuldade de obter pigmento azul. É certo, no entanto, que os egípcios conheciam um pigmento dessa cor há mais de 5 mil anos, mas ele era misturado ao pigmento de uma pedra semipreciosa, o lápis-lazúli. Foi a dificuldade para chegar ao tom que fez com que os romanos durante a Antigüidade o associassem aos bárbaros - até ter os olhos azuis era sinônimo de barbárie.
No começo da Idade Média, o vermelho era a cor da nobreza, enquanto o azul era dos servos. Os tecidos eram tingidos de azul com o pigmento extraído de uma planta chamada Ísatis, ou pastel-de-tintureiro. Para conseguir a tinta, era necessário deixar a planta fermentando em urina humana. Com o tempo, perceberam que o álcool acelerava o processo - por isso, tintureiros ingeriam bebidas alcoólicas com a desculpa de que a urina já sairia rica em álcool. A expressão em alemão blau werden, literalmente traduzida como "ficar azul", significa na Alemanha "ficar bêbado".
No século VI, a técnica para obtenção do pigmento chamado azul-ultramar, feita com o lápis-lazúli, ganhou a Europa - a pedra, no entanto, chegou a custar mais que o ouro. A descoberta do caminho marítimo para as Índias, no fim do século XV, levou para a Europa o pigmento conhecido como índigo indiano, obtido com uma planta oriental. A utilização foi proibida – uma tentativa de preservar o tom produzido na região com a ísatis – e dava até pena de morte.
O pigmento azul-da-prússia foi descoberto na Alemanha, numa experiência sobre oxidação do ferro em 1704. Custava um décimo do preço da tinta feita a partir do lápis-lazúli e fez sucesso entre os pintores da época. De lá para cá, a indústria química evoluiu e possibilitou a obtenção de centenas de pigmentos mais baratos. Isso foi um fator crucial para o surgimento no século XIX, do impressionismo de artistas como Monet, que davam grande valor à cor. Mas, como muitos pigmentos desse período não possuíam uma boa resistência, vários quadros da época sofreram uma prematura descoloração
http://pt.wikipedia.org/wiki/Azul

Origin: 
1250–1300; Middle English blewe  < Anglo-French blew, bl i u, bl (i ef  blue, livid, discolored, Old French blo, blau  ( French bleu ) <Germanic *blǣwaz;  compare Old English blǣwen,  contraction ofblǣhǣwen  deep blue, perse ( see blaehue), Old Frisian blāw,Middle Dutch blā u ), Old High German blāo  ( German blau ), OldNorse blār
blewblue .
Synonyms 
1.  azure, cerulean, sapphire. 14.  despondent, unhappy, morose,doleful, dispirited, sad, glum, downcast. 15.  gloomy, dispiriting.16.  righteous, puritanical, moral, severe, prudish. 

14.  happy. 

fonte: http://dictionary.reference.com/browse/blue

c.1300, bleu, blwe, etc., from O.Fr. blo "pale, pallid, wan, light-colored; blond; discolored; blue, blue-gray," from Frankish *blao, from P.Gmc. *blæwaz (cf. O.E. blaw, O.S., O.H.G. blao, Dan. blaa, Swed. blå, O.Fris. blau, M.Du. bla, Du. blauw, Ger. blau "blue"), from PIE *bhle-was "light-colored, blue, blond, yellow." "The exact color to which the Gmc. term applies varies in the older dialects; M.H.G. bla is also 'yellow,' whereas the Scandinavian words may refer esp. to a deep, swarthy black, e.g. O.N. blamaðr, N.Icel. blamaður 'Negro' " [Buck]. Replaced O.E. blaw, from the same PIE root, which also yielded L. flavus "yellow," O.Sp. blavo "yellowish-gray," Gk. phalos "white," Welsh blawr "gray," O.N. bla "livid" (the meaning in black and blue), showing the usual slippery definition of color words in I.E. The present spelling is since 16c., from French influence (Mod.Fr. bleu).
Few words enter more largely into the composition of slang, and colloquialisms bordering on slang, than does the word BLUE. Expressive alike of the utmost contempt, as of all that men hold dearest and love best, its manifold combinations, in ever varying shades of meaning, greet the philologist at every turn. [John S. Farmer, "Slang and Its Analogues Past and Present," 1890, p.252]
The color of constancy since Chaucer at least, but apparently for no deeper reason than the rhyme in true blue (c.1500). From early times blue was the distinctive color of the dress of servants, which may be the reason police uniforms are blue, a tradition Farmer dates to Elizabethan times. For blue ribbon see cordon bleu under cordon. Many IE languages seem to have had a word to describe the color of the sea, encompasing blue and green and gray; e.g. Ir. glass (see Chloe); O.E. hæwen "blue, gray," related to har (see hoar); Serbo-Cr. sinji "gray-blue, sea-green;" Lith. šyvas, Rus. sivyj "gray.

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