25 de fev. de 2014

Palavras de Sylvia Plath

Paul Klee

Machados
Que batem e retinem na madeira.
E os ecos!
Ecos escapam
Do centro como cavalos.
A seiva
Mina em lágrimas, como a
Água tentando
Repor seu espelho
Sobre a rocha
Que cai e racha,
Crânio branco,
Comido por ervas daninhas.
Anos depois eu
As encontro no caminho –
Palavras secas, sem destino,
Incansável som de cascos.
Enquanto
Do fundo do poço, estrelas fixas
Governam uma vida.
Tradução de Rodrigo Garcia Lopes e Maurício Arruda Mendonça, Sylvia Plath: Poemas, Illuminuras

Nenhum comentário:

Relação de casas boas e más para juízo dos arquitectos Carlos Loureiro e Pádua Ramos :: Eugenio de Andrade

  Há casas cuja beleza começa no projecto; outras, e são talvez as mais belas, existem só na cabeça do arquitecto. Há casas feitas à medida ...