Se me deixassem escolher, eu escolheria
Esta saúde de saber que estamos muito doentes,
esta ventura de andar tão infelizes.
Se me deixassem escolher, eu escolheria
esta inocência de não ser um inocente,
esta pureza em que ando como impuro.
Se me deixassem escolher, eu escolheria
este amor com que odeio,
esta esperança que como pães desesperados.
Aqui acontece, senhores,
que eu jogo com a morte.
de "El juego en que andamos"
Tradução de Antonio Miranda
Uma coisa bonita era para se dar ou para se receber, não apenas para se ter. Clarice Lispector
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