19 de dez. de 2016

Ah! O flamboyant!

Antonio Gomes Comonian
Era uma ruazinha simples

Sem nenhum encanto
Não havia pássaros, nem canto
Ao final daquela rua avistava-se uma árvore frondosa.
Flores alaranjadas bailavam no ar
Desatavam-se as folhas em um vôo livre rumo aos céus 
O vento sorria extasiado com rara beleza
Ao chão, um tapete colorido e perfumado 
Aproximei-me mais
Deixei-me fascinar
Gotas poéticas inundaram os meus olhos
A rua enchera de poesia
de cores e fantasias
Ah! O flamboyant!

Arnalda Rabelo

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