de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
In: Discurso de Primavera, 1977 e
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia Completa. São Paulo: Nova Aguilar, 2002
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