Quando souberes que morri não pronuncies meu nome
pois pararia a morte e o descanso.
Tua voz, que é o sino dos cinco sentidos,
seria o tênue farol buscado pela minha névoa.
Quando souberes que morri diz sílabas estranhas.
Pronúncia flor, abelha, lágrima, pão, tempestade.
Não deixes que teus lábios encontrem minhas onze letras.
Tenho sono, amei, ganhei o silêncio.
Não pronuncies meu nome quando souberes que morri
da terra escura viria pela tua voz.
Não pronuncies meu nome, não pronuncies meu nome,
Quando souberes que morri não pronuncies meu nome.
tavez seja o que queiram alguns dos que se foram, suponhamos.
....
"Cuando sepas que he muerto no pronuncies mi nombre
porque se detendrá la muerte y el reposo.
Tu voz, que es la campana de los cinco sentidos,
sería el tenue faro buscado por mi niebla.
Cuando sepas que he muerto di sílabas extrañas.
Pronuncia flor, abeja, lágrima, pan, tormenta.
No dejes que tus labios hallen mis once letras.
Tengo sueño, he amado, he ganado el silencio.
No pronuncies mi nombre cuando sepas que he muerto
desde la oscura tierra vendría por tu voz.
No pronuncies mi nombre, no pronuncies mi nombre,
Cuando sepas que he muerto no pronuncies mi nombre"
Roque Dalton: Alta hora de la noche.
Nenhum comentário:
Postar um comentário